minha carta de amor

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Olha, Amor, há alguns anos, percebi que você, enquanto sentimento, me definia e guiava minhas maiores (e também as menores) decisões. Te tatuei no braço para expressar um pouco do orgulho que senti, afinal, imagina só: logo eu, que sempre fui um grande admirador seu?! Você é sentimento grande, que enche de alma tudo aquilo que precisa de vida.

Amor não dá para ser pela metade. Ou é. Ou não é. E, ao descobrir isto, muita coisa ficou mais fácil para mim – e em mim. Me tornei mais compreensivo e generoso com a vida. Amor é melhor quando leve, quando não se precisa forçar, mas, ainda assim, é sempre nobre.

Hoje, eu vivo você todos os dias e todas as horas. E é tão maravilhoso. Amor ensina cumplicidade e compaixão. E compaixão é quando ele está doente e você preferiria estar no lugar. Com amor, eu descobri o que me faz feliz – mesmo se for só eu comigo mesmo. Porém, não tem amor mais gostoso que aquele desejo de viver feliz para sempre com ele, não é?

Você, novamente enquanto sentimento, Amor, está em querer saber o que vem depois. E desejar que dure por todo o sempre, mesmo que por apenas alguns dias ou horas. Amor é também se jogar, bater a cabeça e lembrar que amigos têm ombros para isto.

Amor, você pode ser puro ou perigoso, mas também puro e perigoso. E não há problema, desde que haja você, que me ensinou: o sentimento que eu dou é o mesmo que eu recebo. E viver é isto, porque você vai e volta, mas está sempre aqui comigo, Amor.

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Carta que escrevi para o projeto @minhacartadeamor, do admirável trio formado por @daniarrais, @fabiomaca e @pedrinhofonseca.

O texto é meu, a caligrafia é do Fábio e as fotos do Pedrinho.

Minha Carta de Amor é um convite para que compartilhemos o que aprendemos com o amor até hoje. Uma carta que não precisa ter destinatário certo.

Mande a sua! Vamos falar do mais nobre dos sentimentos, sem medo e sem culpa. Use a hashtag #minhacartadeamor ou envie sua carta para minhacartadeamor2014@gmail.com.

Haja amor! <3

Obsessão Infinita

Ontem, aproveitei que estava com a tarde livre para conferir o primeiro dia da exposição Obsessão Infinita, a maior exibição de obras da artista japonesa Yayoi Kusama pela América Latina, que após passar por Buenos Aires, Rio de Janeiro e Brasília desembarcou aqui, no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, e com próximo destino marcado para a Cidade do México.

Muito já tinha lido e ouvido falar sobre Yayoi Kusama, então, fui com a expectativa elevada e ainda assim consegui sair maravilhado: a arte de Kusama é como um convite à reflexão sobre a vida e, principalmente, sobre a lucidez (ou falta dela) presente no existir. Quantos de nós temos alguma obsessão que optamos por deixar lá no fundo, quietinha, que não ousamos expor ou desvendá-la? Assim como eu – e você que está lendo este texto – Yayoi tem muitos medos, mas, ao contrário, ela os escancara em suas obras, que são partes do que a define.

Yayoi Kusama

Com vários transtornos psicológicos e diagnosticada com desordem da personalidade, Kusama vive voluntariamente em uma clínica psiquiátrica em Tóquio, desde 1977, e mantém seu estúdio no mesmo bairro.

Yayoi Kusama

Com boas parte das obras imersivas (e luzes, espelhos, pontos, bolinhas), a exposição é uma experiência enriquecedora. Aproveito para destacar não só as obras em si, mas também seus títulos, que são geniais, “Estou aqui, mas nada”, “Cheia de Brilho da Vida” e por aí. Quando for visitar, repare em tudo! ;)

Yayoi

Com curadoria de Frances Morris e Philip Larratt-Smith, a exposição fica até o final de julho em São Paulo.

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E você sabia que o primeiro casamento homossexual foi organizado por Yayoi Kusama, no final dos anos 60, quando morava nos Estados Unidos? Como diria Gilberto Gil: “Procure saber!”. Mesmo quando a sodomia ainda era ilegal nos EUA, a artista oficializava a união de pessoas do mesmo sexo.

Um viva à genialidade da lucidez e das pequenas coisas que nos formam. Nossos medos também somos nós.

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– Todas as fotos deste post foram feitas por mim. Para conferir outras, basta acessar meu perfil no Flickr.
Obsessão Infinita
De 22 de maio a 27 de julho de 2014
Instituto Tomie Ohtake
Rua Coropé, 88, Pinheiros, São Paulo/SP
O instituto fica aberto de terça a domingo, das 11h às 20h.
Entrada gratuita.

Meu primeiro bolo de cenoura!

Ele é quase uma unanimidade no mundo dos bolos: de crianças a velhinhos, todo mundo aprecia um bolo de cenoura fresquinho, não é? E muita gente tem uma receita de família ou que viu em algum lugar guardadinha. A minha receita é, na verdade, da Maria, que cuida de casa como se fosse casa dela <3, e eu fiz pela primeira ontem, no meio do feriado de Carnaval.

Como eu sou o único louco por doces em casa, fiz meia receita e deu muito certo. Facinho, facinho! Quer ver?

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Olha só a receita “inteira”:

Ingredientes da massa
:

03 cenouras médias descascadas
01 xícara de óleo
02 xícaras de açúcar
04 ovos inteiros
03 xícaras de farinha de trigo
01 colher de sopa de fermento em pó

Modo de preparo da massa:

Corte as cenouras e bata no liquidificador com o óleo, o açúcar e os ovos. Quando a massa estiver homogênea, leve num bowl grande e adicione a farinha de trigo (peneirada) aos poucos, mexendo sempre com um fouet (ou batedor de claras), adicione o fermento e bata mais um pouco. Leve ao forno pré-aquecido em temperatura média (180 graus) por aproximadamente 45 minutos.

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Para a cobertura, o que vale é a criatividade e o paladar. Eu fiz cobertura de brigadeiro:

Leve 01 lata de leite condensado + 01 colher de manteiga + 1/2 lata (usar a lata de leite condensado como medida) de leite + 03 colheres de achocolatado ou chocolate em pó em fogo baixo e misture até ficar cremoso.

Para uma cobertura mais simples e tradicional:

Leve 01 colher de sopa rasa de manteiga + 04 colheres de sopa cheias de achocolatado ou chocolate em pó + 02 colheres de leite ao fogo baixo e misture até engrossar,

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Hmmm! Muito fácil, viu só?

Ficou com vontade? Já para a cozinha! ;)